Apresentação da Definitivamente Ibérica

A “Definitivamente” pretende criar sinergias entre empresas de tecnologia ibéricas, através da criação de uma comunidade física institucional e não exclusivamente de uma comunidade virtual e Social. Utiliza, técnicas de Web marketing pessoal e profissional disponíveis como ferramentas de trabalho, mas as sinergias de Tecnologia, são criadas através de contactos pessoais geridos pela Definitivamente, Unipessoal Lda.

Com a “Definitivamente” pretende-se que os clientes/distribuidores da Comunidade sejam “seguidos” e não “seguidores”, através do seu investimento em Tecnologia, tendo também em conta a definição de novos processos internos, mantendo as boas-práticas e adicionando modelos de negócio inovadores.

A “Definitivamente” não pretende ter ideias definitivas quando tudo está em grande mutação, mas tem de ser alguém que coopera com os investidores na tomada de decisão e que é normalmente reticente a dar o passo seguinte. As instituições para crescerem não podem estar dispostas a indecisões dos seus responsáveis e serem eternamente os nº2 no seu mercado.

Mediante as inúmeras tendências e a envolvência de mercado em TI, alguém tem de “colaborar” definitivamente e procurar consensos na definição de bons investimentos a serem efectuados pelos clientes.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

O Tema da minha Tese de Mestrado

A própósito do grande objectivo da Definitivamente, Unipessoal Lda., venho dar a conhecer um pouco da minha Tese de Mestrado ...

 ....A Questão que me proponho desenvolver, está relacionada com uma tendência no mercado de Tecnologia identificada em 2009 pela empresa de Estudos de Mercado que é a IDC Portugal (IDC Lança 10 Previsões para o Mercado Global das Tecnologias de Informação em 2009,(2009)) e novamente identificada em 2010 (Mercado Português deverá Investir 17,6 Milhões de Euros na Utilização de Software como Serviço em 2010,(2009)).


Até agora, o que se tem observado pelos maiores Players Nacionais é a concepção de Sofware quase que em exclusivo orientado ao Serviço (SOA) e não de Software como um serviço (Saas). Mas se realmente é uma tendência, como também menciona a Gartner conforme netgrafia (Gartner divulga previsões para 2010, (2010)), porque é que estes Players não dão sinais claros de investimento no seu desenvolvimento.

O problema identificado por mim e que pretendo encontrar resposta é “ Porque é que as principais Software Houses Portuguesas produtoras de ERP, continuam a apostar forte na distribuição tradicional em detrimento da distribuição em SaaS ?”.


O Software ERP como um serviço, sendo comercializado como um serviço através da venda por assinatura, é um produto talhado para ser comercializado a segmentos de Microempresas, que por vários motivos, poderão não ter suporte financeiro para investir em Licenças de utilizações, segundo o modelo tradicional ou pelo facto dada a sua estrutura de recursos humanos reduzida, não ter necessariamente que pagar serviços inerentes á implementação, como sejam, a instalação, parametrização e formação.

Assim, pretende conhecer-se o que move os gestores e decisores das empresas de Software em Portugal, para o facto de não acompanharem a “evolução” desta tendência.

Continuando-me a suportar na IDC, há o estudo (Saas un mercado en plena expansión, (2009)) onde menciona resumidamente a importância deste modelo de negócio. “El nuevo modelo de software como servicio (SaaS) coexistirá durante los próximos años con el modelo tradicional de servidor local aunque éste irá ganando peso progresivamente, convirtiéndose en un modelo de referencia en el mercado. Esto ocurrirá como una evolución más que como una revolución. “

Interessa-me saber como questão secundária, se é o mercado em Portugal que eventualmente tem pouca aceitação neste tipo de produtos, ou se são as empresas que resolvem por questões estratégicas operacionais e financeiras, não investir na concepção de produtos SaaS.

Justificando a oportunidade deste estudo, baseio-me na leitura de um texto actual numa Netgrafia (The Software as a Service Dilemma, (2010)), em que o autor foca o dilema de transitar para o modelo SaaS que altera a dinâmica competitiva actual e a penetração do SaaS no mercado ERP continua a ser limitado.
Vou informando entretanto, a evolução desta pesquisa.